O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser definido como uma síndrome clínica de início abrupto, que apresenta sintomas neurológicos focais ou globais, podendo ser causado por isquemia, hemorragia parenquimatosa ou subaracnóidea, em conseqüência de doença dos vasos sangüíneos cerebrais. O diagnóstico definitivo é geralmente confirmado por meio de exames de neuro-imagem, como a Tomografia Computadorizada Cerebral e a Ressonância Magnética.
Geralmente mais incapacitante do que fatal, o AVC é um importante problema de saúde pública, e o seu tratamento ocasiona custos enormes para os serviços nacionais de saúde em países desenvolvidos. Segundo estatísticas norte-americanas, é a terceira causa de morte e uma das principais causas de invalidez entre adultos.
Fisioterapeutas são parte da equipe de reabilitação envolvida no tratamento de pacientes com AVC. Estes profissionais contam com abordagens específicas, baseadas em exercícios terapêuticos e meios físicos para o controle da espasticidade e retreinamento dos movimentos voluntários e da capacidade de deambulação.
OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM AVC
O tratamento de pessoas que sofreram um AVC tem, em última análise, o objetivo de melhorar a qualidade de vida. Os exercícios terapêuticos (cinesioterpia) promovem a reeducação do controle motor e permitem ao paciente se movimentar da forma mais eficiente possível. O movimento funcional minimiza o gasto energético, previne o surgimento contraturas e o desenvolvimento de deformidades, e reduz a dor.
Cinesioterapia
A cinesioterapia é a modalidade terapêutica mais citada no tratamento da espasticidade. No Brasil, as duas modalidades mais freqüentemente empregadas são o método Bobath, e a Facilitação Neuromuascular Proprioceptiva.
O método Bobath, inicialmente descrito por Bobath, em 1978, é uma abordagem neurofisiológica, na qual o fisioterapeuta utiliza posturas inibidoras de reflexos para “funcionalizar” o tônus muscular e reeducar o movimento normal.
A Facilitação Neuromuascular Proprioceptiva (FNP), ou método Kabat faz uso da resistência manual e do estímulo do reflexo de estiramento como forma de modificação e promoção de coordenação motora.Outras técnicas utilizadas são: Hidroterapia, Equoterapia, Técnica de Restrição-Indução, Biofeedback, e a técnica cognitiva.
A cinesioterapia é a modalidade terapêutica mais citada no tratamento da espasticidade. No Brasil, as duas modalidades mais freqüentemente empregadas são o método Bobath, e a Facilitação Neuromuascular Proprioceptiva.
O método Bobath, inicialmente descrito por Bobath, em 1978, é uma abordagem neurofisiológica, na qual o fisioterapeuta utiliza posturas inibidoras de reflexos para “funcionalizar” o tônus muscular e reeducar o movimento normal.
A Facilitação Neuromuascular Proprioceptiva (FNP), ou método Kabat faz uso da resistência manual e do estímulo do reflexo de estiramento como forma de modificação e promoção de coordenação motora.Outras técnicas utilizadas são: Hidroterapia, Equoterapia, Técnica de Restrição-Indução, Biofeedback, e a técnica cognitiva.
Pontos-Chave
Embora hajam várias modalidades, na prática diária, uma combinação destas diferentes abordagens é utilizada, embora algumas instituições tendam a enfatizar sua técnica preferida. Seja qual for a modalidade terapêutica escolhida, deve-se considerar alguns pontos-chave do tratamento da espasticidade.
1- Comprimento muscular
Retornando à natureza da espasticidade, é importante enfatizar que ela não é somente um fenômeno velocidade-dependente, mas também comprimento-dependente. Por esta razão é importante considerar o comprimento muscular na abordagem escolhida. Existem muitas técnicas de alongamento muscular, estas incluem o uso de órteses, engessamento seriado, técnicas específicas de FNP e o estiramento mantido do músculo.
2- Fortalecimento muscular
Junto com o alongamento do músculo, é preciso considerar a força muscular. O objetivo desta técnica é a restauração do movimento, por meio da interação sinérgica agonista-antagonista, permitindo assim ao paciente recrutar mais eficientemente o músculo motor primário ao mesmo tempo que a inibição recíproca é estimulada.
3- Aprendizado motor
Há evidências de que as técnicas baseadas no aprendizado motor por meio da repetição de uma tarefa são capazes de melhorar a função de pacientes. Aparentemente, ao se permitir que o paciente “ensaie” uma determinada tarefa repetidas vezes, há uma ativação do córtex motor, com concomitante redução do tônus, provavelmente devido à neuroplasticidade.
Modalidades Elétricas
Existe um grande número de modalidades de eletroterapia empregadas em pacientes espáticos. A mais popular é a Eletroestimulação Funcional (também conhecida como FES – Functional Electrical Stimulation). È empregada no controle da espasticidade devido a mecanismos imediatos e tardios. Os efeitos imediatos são: inibição recíproca e relaxamento do músculo espástico e estimulação sensorial de vias aferentes. Os efeitos tardios agem na neuroplasticidade.
Termoterapia
A utilização do frio (crioterapia) na redução temporária da espasticidade, tem seu efeito por reduzir sensibilidade do reflexo de estiramento do fuso neuromuscular e por inibir os motoneurônios pelas vias polissinápticas.
O uso do calor é reconhecido como agente facilitador e de preparo para a cinesioterapia e está indicado no tratamento do paciente espástico. O relaxamento muscular ocorre quando se atinge progressivamente temperaturas entre 38,5 e 40 °C
Tanto o frio quanto o calor têm contra-indicações relativas nos pacientes que apresentem arterites, distúrbios vasomotores e alterações de sensibilidade.
Embora hajam várias modalidades, na prática diária, uma combinação destas diferentes abordagens é utilizada, embora algumas instituições tendam a enfatizar sua técnica preferida. Seja qual for a modalidade terapêutica escolhida, deve-se considerar alguns pontos-chave do tratamento da espasticidade.
1- Comprimento muscular
Retornando à natureza da espasticidade, é importante enfatizar que ela não é somente um fenômeno velocidade-dependente, mas também comprimento-dependente. Por esta razão é importante considerar o comprimento muscular na abordagem escolhida. Existem muitas técnicas de alongamento muscular, estas incluem o uso de órteses, engessamento seriado, técnicas específicas de FNP e o estiramento mantido do músculo.
2- Fortalecimento muscular
Junto com o alongamento do músculo, é preciso considerar a força muscular. O objetivo desta técnica é a restauração do movimento, por meio da interação sinérgica agonista-antagonista, permitindo assim ao paciente recrutar mais eficientemente o músculo motor primário ao mesmo tempo que a inibição recíproca é estimulada.
3- Aprendizado motor
Há evidências de que as técnicas baseadas no aprendizado motor por meio da repetição de uma tarefa são capazes de melhorar a função de pacientes. Aparentemente, ao se permitir que o paciente “ensaie” uma determinada tarefa repetidas vezes, há uma ativação do córtex motor, com concomitante redução do tônus, provavelmente devido à neuroplasticidade.
Modalidades Elétricas
Existe um grande número de modalidades de eletroterapia empregadas em pacientes espáticos. A mais popular é a Eletroestimulação Funcional (também conhecida como FES – Functional Electrical Stimulation). È empregada no controle da espasticidade devido a mecanismos imediatos e tardios. Os efeitos imediatos são: inibição recíproca e relaxamento do músculo espástico e estimulação sensorial de vias aferentes. Os efeitos tardios agem na neuroplasticidade.
Termoterapia
A utilização do frio (crioterapia) na redução temporária da espasticidade, tem seu efeito por reduzir sensibilidade do reflexo de estiramento do fuso neuromuscular e por inibir os motoneurônios pelas vias polissinápticas.
O uso do calor é reconhecido como agente facilitador e de preparo para a cinesioterapia e está indicado no tratamento do paciente espástico. O relaxamento muscular ocorre quando se atinge progressivamente temperaturas entre 38,5 e 40 °C
Tanto o frio quanto o calor têm contra-indicações relativas nos pacientes que apresentem arterites, distúrbios vasomotores e alterações de sensibilidade.
Qual a Bibliografia dessa pesquisa?
ResponderExcluirQuem produziu esse texto??
ResponderExcluiraonde eu posso achar artigos relacionados a isso?
ResponderExcluirGostaria de saber onde posso arrumar aritgos sobre AVC!
ResponderExcluirFernanda
esses artigos foram retirados do guia do fisioterapeuta blogspot, postado por Humberto, lá tem as referencias
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom dia, muito bom o artigo... Mas vou lhe falar uma coisa, vocês estam cometendo um baita plagio:
ResponderExcluirPrimeiro que não colocou o site onde foi retirado o mesmo;
Segundo que não tem referências.
Acho que vocês poderiam ser um pouco mais cuidadosos com esses tipos de artigo retirado de um lugar sem referências fazendo que o artigo perca sua fidedignidade, desculpa mais assim nossa profissão nunca será valorizada.